Minha carreira de mãe

Minha carreira de mãe

Tempo de leitura: 4 min

Trabalho da faculdade sobre os caminhos, jornadas e percalços das mulheres em conciliar a maternidade e a carreira profissional

Ano passado realizei uma reportagem para um trabalho da faculdade sobre os caminhos, jornadas e percalços das mulheres em conciliar a maternidade e a carreira profissional.

Um tema muito interessante para explorar, rico em vários detalhes, que rende um documentário sem sombra de dúvidas, pois sabemos todas as dificuldades que as mulheres enfrentam.

Minha Carreira de mãe

Mas para minha reportagem, teria que fazer o básico levantando dados, entrevistando pontos de vistas e situações, ouvindo especialistas.

Ouvi duas mães, uma autônoma e outra CLT. Ambas enriqueceram demais com detalhes, e claro, cada uma com sua visão, vivência e sentimento. Contou também com apontamentos de uma psicóloga.

Para apresentação em sala de aula, a reportagem foi completa. Mas para o Youtube, e o que estou postando aqui, editei a matéria sem a funcionária CLT, por motivos óbvios.

E porque postei no youtube? Mesmo editada, sem o ponto de vista de uma das entrevistadas, acredito que ainda ficou bom. E para deixar claro que fazer essa reportagem já me serviu com uma baita experiência do que um jornalista enfrenta ou do que eu possa enfrentar. Por exemplo;

  • Minha primeira pauta caiu
  • Uma das pessoas que seriam entrevistadas não apareceu no dia da gravação
  • Subjetividade, estou sonhando com essa palavra.
  • Decorar texto e aparecer na câmera. Aliás, a câmera engorda, e é verdade, kkk.
  • Cortes, cortes e mais cortes, é difícil pra caramba
  • Editar é trabalhoso, mas o resultado final compensa.
  • Para manter a integridade de uma das entrevistadas, retirei o depoimento da mesma da edição do Youtube. Ética acima de tudo.
  • Pedir direito de uso de imagem e música é complicado e caro. Retirei da edição do youtube.

Primeiro era a escolha da pauta. Minha primeira pauta caiu, mas foi benéfica, porque a nova escolha  me fez sair de uma zona de conforto.

O segundo era preparar o roteiro e o texto, e tentar não ser subjetivo. Huuumm, segundo a professora, eu não tive um êxito total neste quesito subjetividade. Preciso melhorar, mas faz parte.

Terceiro, foram as entrevistadas. Todas toparam, mas no dia marcado de fazer a entrevista com uma, ela declinou. Ok, normal. Consegui outra que enriqueceu demais a reportagem.

Quarto, foi decorar os textos e falar em frente à câmera. O Caio, responsável pelo estúdio da faculdade, foi super parceiro neste ponto. 

Quinto, eram os cortes e a edição de tudo. Minhas entrevistas com cada uma das pessoas deram mais de 30 minutos, e eu teria que condensar toda a reportagem em 07, 08 minutos, contando com minhas falas e meus off´s. Falhei miseravelmente. 

A edição final, que foi apresentada na aula, teve 15 minutos. A minha professora eu chamo de Edward, mão de tesoura, e de fato, precisa ser assim, pois neste caso era uma reportagem e não um curta ou longa metragem.

Sexto, foi que após a apresentação em sala, gostei do resultado. Apesar de alguns contratempos, decidi colocar no Youtube.

A saga parte II

Eu já tinha o conhecimento de que para subir pro Youtube, teria que rever várias coisas.

Primeiro era não expor uma das entrevistadas, pois apesar dos depoimentos dela enriquecer muito a reportagem, com certeza isso indo pra rede iria prejudicá-la no trabalho quanto às declarações dadas. Cortei ela da reportagem, com muita dor no coração.

Segundo, eram algumas das artes que utilizei e peguei da internet, e teriam que ter direitos autorais e créditos dados, pois é uma premissa básica do jornalismo e da ética. Tive que retirar todas e realizar alterações na edição final.

Terceiro, foi tirar uma música da dança de uma das entrevistadas, visto que ela é bailarina e usei a gravação dela dançando junto ao filho. Eu não queria tirar, pois casava muito a dança com a música. Fui atrás de autorização da autora, mas o valor cobrado para manter não estava dentro das minhas expectativas (sou estudante de jornalismo). Tudo bem quanto a isso, super respeito o direito do artista de ser remunerado, apesar de achar que este ponto também daria uma pauta interessante. Mas enfim, retirei.

Mesmo com tudo isso, acredito que a reportagem ainda ficou legal, por isso disponibilizei no Youtube com uma entrevistada a menos (com muita dor no coração). 

Agradeço a todas as pessoas que fizeram parte da reportagem, Juliane Bonatto, Noah, Juliana Medeiros e a terceira pessoa que está em sigilo, mas fez parte da edição da aula e foi fundamental para enriquecer em depoimentos esta reportagem. Agradeço também ao Caio que é Carlos, ao Omar pelas imagens, e ao Transpor pela trilha (essa cedeu os direitos).

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